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Art Basel já tem vendas milionárias antes do início – 16/06/2025 – Plástico

Pintura de floresta

Todos os olhos se voltam para Basileia nesta semana, a cidade suíça onde surgiu a Art Basel, a feira de arte mais importante do planeta, hoje com braços em Hong Kong, Paris, Miami Beach, nos Estados Unidos, e em breve Doha, num movimento ambicioso para surfar na fortuna dos petrodólares do Oriente Médio.

Mesmo antes do início dos trabalhos, que costumam abrir com um congestionamento de jatinhos pousando na cidade à beira do Reno às vésperas do verão europeu e uma festinha com ostras e champanhe, algumas obras de artistas importantes do país já foram negociadas.

Só a galeria paulistana Gomide&Co conta ter vendido um trabalho de Lygia Clark, agora alvo de uma aclamada retrospectiva na Neue Nationalgalerie, verdadeiro monumento em forma de museu desenhado pelo arquiteto modernista Mies van der Rohe em Berlim, por cerca de R$ 3,9 milhões.

Fazendo valer a força do famoso PDF enviado a colecionadores, a mesma galeria já emplacou a venda de uma pintura de Roberto Burle Marx de R$ 2,5 milhões e outra tela de Amadeo Luciano Lorenzato, artista brasileiro cada vez mais cobiçado no mercado internacional, por cerca de R$ 550 mil.

Esse último artista também tem obras à venda na galeria Mendes Wood DM, poderosa casa paulistana que mantém outras sedes em Nova York, Paris e Bruxelas.

Num retorno à Suíça, trabalhos de Max Bill, artista do país europeu considerado um detonador das raízes da arte construtivista criada nos trópicos, quando participou da primeira Bienal de São Paulo, estão à venda na galeria A Gentil Carioca e também na Gomide&Co, nesta última, por R$ 416 mil.

NOUVELLE VAGUE Outros artistas brasileiros com presença forte nesta Art Basel pegam carona na temporada de mostras do ano do Brasil na França. Denilson Baniwa, agora parte de uma exposição na Maison de l’Amérique Latine, em Paris, tem trabalhos na Gentil Carioca a partir de R$ 280 mil.

Anna Maria Maiolino, com uma retrospectiva no Musée Picasso, também na capital francesa, tem uma série de obras levadas à Art Basel pela galeria Luisa Strina, peças que vão de R$ 220 mil a R$ 1,2 milhão.

Na mesma galeria, Leonilson, que não está no balaio das mostras oficiais da invasão brasileira em Paris, mas teve uma exposição recente na galeria parisiense Sans Titre, tem uma obra à venda por R$ 1,9 milhão agora na feira.

Outro artista que ganha um empurrão é José Antônio da Silva, que domina a seleção da paulistana Almeida & Dale na Art Basel, depois de uma mostra na França.

MUNDO EM CHAMAS A galeria Fortes D’Aloia & Gabriel leva à feira uma obra monumental de Luiz Zerbini, que também acaba de participar de uma mostra em Paris. É um mural de cinco metros da Amazônia pegando fogo.



Fonte ==> Folha SP

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