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1º Corp Tech da HSMAI debate tecnologia no corporativo

Gabriel Teixeira, Hugo Souza, Luana Nogueira, Patrick Tytgadt, Marcel Frigeira, Juliana Patti, Leonardo Rentroia e Fernão Loureiro

Divulgação

Gabriel Teixeira, Hugo Souza, Luana Nogueira, Patrick Tytgadt, Marcel Frigeira, Juliana Patti, Leonardo Rentroia e Fernão Loureiro

A HSMAI (Hospitality Sales & Marketing Association International) Brasil realizou, nesta quinta-feira (22), o 1º Corp Tech, evento no estilo “Shark Tank”, programa de TV apresentado no Sony Channel, e focado exclusivamente em travel techs. Pilar Osório, integrante do board da associação no País, comandou a abertura do evento, que durou pouco mais de três horas.

Durante a agenda, os participantes tiveram a oportunidade de realizar uma imersão em práticas e cases de soluções tecnológicas direcionados ao segmento de viagens corporativas.

“A primeira edição do Corp Tech foi um sucesso! Levamos aos participantes cases e soluções tecnológicas de diferentes atividades que compõem o amplo universo das viagens corporativas. Durante todo o evento, foram compartilhadas experiências, ideias e conhecimentos sobre boas práticas e novidades que contribuem para o desenvolvimento tecnológico do setor”, comemorou a presidente da HSMAI Brasil, Gabriela Otto.

Claudio Pinheiro, Head de Data & AI, Senior Data Scientist e Cloud Solutions Architect no GFT Group, abriu o fórum de debates com uma apresentação sob a temática “Ciência de dados nos novos ambientes de negócios”, em que destacou o aumento da conectividade virtual e como esse comportamento pode contribuir para os negócios. “Vivemos cada vez mais conectados. Estamos em uma nova realidade, em que os indivíduos estão dispostos a compartilhar informações”, analisou.

O especialista ressalta, ainda, que o mundo de dados tem impactado cada vez mais no dia a dia das organizações. “Para as empresas, isso teve um grande impacto no sentido de tempo de resposta aos clientes, que deve ser feito em um intervalo inferior a cinco minutos. Já no WhatsApp, o tempo de espera é de menos de dois minutos”. Pinheiro finaliza explicando que o usuário final está produzindo dados e dando pistas sobre o seu perfil de consumo e, com isso, as marcas passam a criar um conjunto de modelos de segmentação de análises, como fidelização, melhor oferta, entre outros, que contribuem para a elaboração de estratégias cada vez mais assertivas.

Na sequência, Patrick Tytgadt, fundador e CEO da Loupit, um metabuscador focado em viagem corporativa, incluindo o preço com milhas e conexão direta, iniciou a rodada de debates. Entre as novidades, a startup é a primeira plataforma B2B a aceitar criptomoedas. “Tivemos a primeira transação pela nossa agência piloto realizada nesta semana, em que foram negociadas duas passagens com pagamento em bitcoin. Acreditamos que é uma revolução para o setor e, principalmente, resolve a dor de multinacionais que têm dificuldades para fazer pagamentos de viagens de outras filiais”, avaliou o executivo.

Representando a B2B, Hugo Souza, gerente de negócios, identificou complicações no sistema de compatibilização do método de pagamento para agências de viagens e do cliente final. “O processo de conciliação nacional é bastante moroso, pois tem todo um risco financeiro atrelado a esse procedimento dependendo do método de pagamento utilizado. O modo de pagamento Virtual Card Number (VCM), mais conhecido no mercado como cartão por transação, resolve esse problema”, apontou Souza.

Marcelo Linhares, fundador e CEO da Onfly, abriu a segunda parte dos debates. As verticais de viagens; digitalização de reembolso de despesas; e pagamentos geram economia aos clientes. “A transformação do mercado de viagens corporativas e reembolsos requer muita tecnologia e bastante calor humano. Uma plataforma com a visibilidade completa de todos os gastos, que mostra num mesmo relatório o custo do café, aéreo, hotel, entre outros, em tempo real, ajuda muito o cliente”, destacou o executivo.

Encerrando a sequência de apresentações, Gabriel Teixeira, fundador e CEO da T-Shield, levou aos participantes explicações sobre o risco de fraudes e meios para minimizar o problema. Segundo Teixeira, no Brasil, a cada 16 segundos ocorre uma fraude, o que resulta em uma perda anual de bilhões de reais para todo o mercado. “Como resolver esse problema? Implementando soluções automáticas que tenham a validação de biometria, documentos, prova de vida, entre outros. É basicamente o que já existe no mercado; a popularização desse tipo de validação e verificação para demais setores e problemas auxilia demais o setor”, disse.

O painel “Discutindo tecnologia com executivos de Procurement” encerrou a agenda do 1º Corp Tech. Moderado por Luana Nogueira, membro do Board da entidade e componente do Comitê Corporativo, os três jurados que participaram de todas as apresentações responderam à provocação sobre o Procurement ser o ponto principal de entrada das inovações para as corporações em que trabalham.

Para Marcel Frigeira, Latin America travel buyer da IBM, Procurement é um dos principais pontos de entrada do desenvolvimento de tecnologia em uma empresa. “O cliente é talvez a principal porta de entrada de tecnologia nas corporações. É a demanda do cliente, a necessidade do cliente que faz com que a gente abra a porta para tecnologia”, destacou.

Para Leonardo Rentroia, head de Compras da Vedacit, como profissional de compras e com a intenção de valorizar um pouco a área de procurement, é preciso estar conectado ao mercado. “É um pouco do que estamos fazendo aqui hoje: conhecendo novas soluções”.

“Eu vejo a inovação; a gente captura isso do mercado. Ainda que seja via Procurement, continuo recebendo muito fornecedor. Eu tenho, sim, um tempo na minha agenda para conversar com o fornecedor, pois são eles quem estão com todos os outros tipos de clientes. Eles são uma fonte de inovação muito grande”, avaliou Juliana Patti, Regional Event & Disclosure Management Latam na Bayer.

Responsável pela apresentação do 1º Corp Tech, Fernão Loureiro, CEO da Loureiro Consultores e Head de Corporate da HSMAI Brasil, destacou a leveza e agilidade do evento. “Jurados afiados nas perguntas e opiniões, empreendedores corajosos em se expor, além de uma palestra de abertura muito enriquecedora. O setor precisa de encontros dessa natureza e propósito”, afirmou.

Confira abaixo fotos do 1º Corp Tech.



Fonte ==> Panrotas

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