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As muitas vantagens de estudar na Europa

As muitas vantagens de estudar na Europa

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De cursos de curta duração ao doutorado os países europeus oferecem programas de altíssima qualidade a custos mais acessíveis.

Cada vez mais observo um aumento no número de alunos que procuram uma formação acadêmica na Europa. Seja pela qualidade dos programas, seus custos ou os aprendizados complementares – viagens, acesso a oportunidades culturais e a ambientes altamente internacionais – os países europeus são destinos ricos em recursos e experiências que transformam a vida dos estudantes.

Para quem tem interesse em ver o mundo e ganhar uma perspectiva realmente global, viver e estudar na Europa, um dos principais polos culturais e históricos do mundo, é estar constantemente exposto a estímulos únicos para a formação pessoal e intelectual. Garantir que esse tipo de experiência possa acontecer fora da sala de aula durante os seus estudos é fundamental.

Ranqueadas entre as melhores do mundo pelo QS Top Universities e Times Higher Education, difícil é decidir em qual universidade europeia estudar. No entanto, é fundamental lembrar que o importante, para além do nome e prestígio da instituição de ensino, é compreender se o seu perfil acadêmico e pessoal se ajustam aos requerimentos e currículo.

Graduação na Europa

As graduações na Europa (bachelor degrees) normalmente são de três anos e, nas universidades públicas, oferecidas no idioma local. Mas, apesar da oferta de programas em inglês ser menor, vale fazer uma pesquisa minuciosa porque a qualidade de ensino é muito alta.

Os custos são sempre mais baixos. Para estudantes internacionais, eles oscilam entre 7 e 15 mil euros (universidades públicas) e entre 15 e 26 mil euros (privadas). Para estudantes com dupla cidadania, no entanto, esse valor cai para mil ou pouco mais de 2 mil euros ao ano, uma vantagem que deve ser levada em consideração!Além disso, em alguns países como a Alemanha, Finlândia, Noruega e Islândia, os estudos são gratuitos, para alunos estrangeiros e europeus.

No Reino Unido, que concentra o maior número de universidades renomadas mundialmente e na Irlanda, as mensalidades para estudantes internacionais — incluindo cidadãos europeus — são mais elevadas. Mesmo assim, o custo total é inferior quando comparado a outros países e a experiência britânica é incrível!

Entre os requisitos exigidos de estudantes brasileiros que concluem o ensino médio, podem ser solicitados, dependendo do país, a proficiência em idioma, o ENEM, um ano de curso universitário, exames de matemática, provas aplicadas pelas próprias universidades, programas de Foundation Year (ano preparatório) ou até exames nacionais específicos.

Estudantes brasileiros que concluem o International Baccalaureate Diploma (IB), o Abitur (Alemanha), o Diplôme du Baccalauréat Français (Bac) ou o Título de Bachillerato + Pruebas de Acceso (EBAU – Espanha) em escolas internacionais, encontram um caminho mais direto e facilitado para o ingresso em universidades europeias.

Pós-graduação na Europa

Na Europa, os mestrados podem ser de um ou dois anos – 60 ou 120 ECTS (número de créditos) – respectivamente. A intensidade dos estudos, estrutura e o conceito do curso variam dependendo do país e do sistema educacional. Por isso, é importante avaliar bem qual programa se adequa melhor às suas necessidades e qual diploma terá revalidação no Brasil.

As anuidades universitárias, de um modo geral, são relativamente baixas quando não gratuitas. Mas, vale ressaltar que cursos de Business e MBAs – especialmente no Reino Unido ou em instituições privadas – são caros, e seguem a tendência mundial de valores.

Na Alemanha, o custo do curso em universidades públicas fica em torno de 300EUR e o país permite que os estudantes trabalhem enquanto fazem a pós-graduação. Confira outros países nos quais estudantes internacionais podem trabalhar e estudar AQUI.

Além do diploma de nível superior, histórico acadêmico, proficiência no idioma, carta de motivação, carta de recomendação e exames de admissão em cursos específicos da área de exatas e ciências, o processo de candidatura exige um projeto de pesquisa (para Research Masters e Doutorados) e uma carta de recomendação ou aprovação de um professor (da universidade europeia) que vai supervisionar o aluno.

Tudo isso pode parecer complicado, mas não é. O importante é começar a se organizar cedo, para que você esteja com tudo em mãos na hora de fazer a sua candidatura, especialmente se vai tentar uma bolsa de estudos!

Confira algumas das oportunidades oferecidas na Europa:

DAAD Scholarships: Alemanha

German Chancellor Fellowships: Alemanha

Bolsas de Excelência Eiffel: França

Bolsas Guatá para doutorandos indígenas: França

Bolsas de Estudo Gates Cambridge: Reino Unido

Bolsas de Estudo Rhodes – Oxford University: Reino Unido

– Bolsas Chevening: Reino Unido

Bolsas de Estudo de Excelência do Governo Suíço

Bolsas de Estudo do Governo Italiano

Outras opções, oferecidas por instituições brasileiras como o Instituto Ling, Fundação Lemman, Fundação Estudar ou pelas próprias universidades internacionais devem ser exploradas.

Gostou da idéia? Então considere seriamente essas oportunidades e ajuste seus planos!

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionais

Entre em contato: tissen@atissen.com.br

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Fonte ==> Estadão

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