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Bicho-pau pode ser o inseto mais pesado na Austrália – 01/08/2025 – Ciência

A imagem mostra um inseto que se assemelha a um galho, pendurado em um ramo. O inseto tem um corpo longo e fino, com pernas que se estendem para fora, imitando a aparência de um galho seco. O fundo da imagem é escuro, destacando o inseto e o ramo em que está posicionado.

Em uma floresta tropical remota na Austrália, lar de cobras mortais, aranhas e insetos assustadores, cientistas descobriram uma nova espécie de bicho-pau que eles dizem acreditar ser a mais pesada já encontrada no país.

A nova espécie pesa 44 gramas, aproximadamente o mesmo que uma bola de golfe, e tem 40 cm de comprimento.

Angus Emmott, da Universidade James Cook, que ajudou a identificar a espécie Acrophylla alta, disse que o tamanho da criatura pode ser uma resposta evolutiva ao seu habitat úmido e frio.

“Sua massa corporal provavelmente os ajuda a sobreviver em condições mais frias, e é por isso que eles se transformaram nesse grande inseto ao longo de milhões de anos”, afirmou ele.

“Pelo que sabemos até o momento, esse é o inseto mais pesado da Austrália.”

O novo bicho-pau foi descoberto nas copas das árvores da região montanhosa dos Trópicos Úmidos do extremo norte de Queensland, no nordeste da Austrália.

O habitat remoto provavelmente também foi o motivo pelo qual permaneceu tanto tempo sem ser descoberto, disse Emmott.

“Está restrito a uma pequena área de floresta tropical de alta altitude, e vive no alto do dossel. Então, a menos que ocorra um ciclone ou que um pássaro derrube um, poucas pessoas conseguem vê-los”, afirmou Emmott.

Os ovos distintivos do bicho-pau também ajudaram os cientistas a identificá-lo como uma nova espécie.

“Cada espécie de bicho-pau tem seu próprio estilo de ovo”, afirmou Emmott.

“Todos eles têm superfícies diferentes, texturas diferentes e marcações distintas, e podem ter formas variadas. Até mesmo as tampas deles são todas muito únicas.”

Dois espécimes foram adicionados à coleção do Museu de Queensland para auxiliar em pesquisas futuras.



Fonte ==> Folha SP – TEC

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