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BNDES abre seleção pública para estudo sobre descarbonização e reestruturação da indústria naval | Brasil

BNDES abre seleção pública para estudo sobre descarbonização e reestruturação da indústria naval | Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu hoje seleção pública de até R$ 8 milhões para estudo técnico sobre oportunidades da descarbonização e da transição energética para a reestruturação da indústria naval. As inscrições vão até às 17 horas do dia 24 de outubro.

Os recursos são provenientes do Fundo de Estruturação de Projetos (BNDES FEP) e terá suporte técnico de um grupo composto por funcionários do banco de fomento e da Transpetro. O objetivo principal do estudo é identificar oportunidades para ações de políticas públicas que contribuam para a retomada da indústria naval brasileira, a partir da análise da experiência nacional e internacional, do contexto de metas de descarbonização que se apresentam para o setor, de aspectos produtivos e da conjuntura geopolítica. Um dos pontos cruciais do estudo é investigar as políticas públicas com vistas ao seu aperfeiçoamento, com base na experiência histórica do Brasil e em casos de sucesso internacional, como Coreia do Sul e China.

O trabalho inclui levantar e organizar uma base de dados atualizada sobre a construção naval no Brasil e no mundo; fazer um diagnóstico e propor estratégia governamental de estímulo ao setor com metas de curto e longo prazo; um conjunto de políticas para implementação e a alocação de recursos necessários para alcançar as metas. Outro foco do estudo é o levantamento das oportunidades no contexto global atual, considerando desafio como a transição energética (descarbonização e uso de combustíveis renováveis) e as mudanças geopolíticas, que impactam a demanda por navios e reforçam a necessidade de frota própria por questões de segurança nacional e balanço de pagamentos.

“Esse estudo faz parte da iniciativa BNDES Azul, para impulsionar a retomada e fortalecimento da indústria naval brasileira”, afirma em nota o presidente do banco, Aloizio Mercadante. “Esse estudo servirá de bússola para orientar uma estratégia de transição energética para o setor”, acrescenta.



Fonte ==> Exame

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