O Banco de Brasília (BRB) teve lucro recorrente de R$ 280,3 milhões no segundo trimestre, com alta de 18,0% em três meses e 236,9% em um ano. A margem financeira ficou em R$ 1,208 bilhão, com expansões de 10,6% e 38,1%, na mesma base de comparação.
“O BRB apresentou um semestre de resultados sólidos, reflexo de uma estratégia consistente de crescimento, diversificação e proximidade com nossos clientes”, afirma em nota o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. No semestre, o lucro somou R$ 518 milhões, com expansão anual de 461,6%.
A carteira de crédito teve aumento de 8,2% no trimestre e 65,0% em um ano, a R$ 59,4 bilhões. A inadimplência terminou junho em 1,57%, depois de marcar 1,23% em março e 3,31% no segundo trimestre do ano anterior.
A rentabilidade (ROAE) ficou em 21,8% e o índice de Basileia encerrou o trimestre em 13,91%.
A instituição financeira brasiliense anunciou em 28 de março um acordo para comprar 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Master, ficando com 58,04% do capital do banco controlado por Daniel Vorcaro.
Interlocutores tinham a expectativa de que o aval do Banco Central poderia sair ainda nesta semana, mas a megaoperação Carbono Oculto, da Polícia Federal e Ministério Público, afetou as gestoras Trustee, de Maurício Quadrado, e Reag, de João Carlos Mansur. Ambas possuem muitos negócios com Vorcaro e administram boa parte dos fundos do Master.
Fonte ==> Exame