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CMN aprova resolução que atualiza normas para financeiras | Finanças

Sede do Banco Central (BC) em Brasília — Foto: Andressa Anholete/Bloomberg

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira uma resolução que faz uma consolidação e atualiza as normas para as financeiras, as Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI), informa o Banco Central (BC). A resolução entra em vigor no dia 1º de setembro.

De acordo com o BC, a resolução consolida regras antigas em um ato normativo único e revoga atos considerados obsoletos, que vigoravam desde 1959.

Além disso, segundo o BC, a resolução incorpora todas as operações que atualmente são permitidas para o segmento e “inclui atividades de instituições mais recentes, como instituições de pagamento e fintechs de crédito, potencialmente ampliando a competitividade do segmento”.

O BC também explicou que, ao consolidar as normas, o objetivo é posicionar adequadamente as SCFIs em relação a instituições que têm escopo mais limitado de atuação. “Além disso, o ato normativo cria incentivos para que fintechs de crédito e instituições de pagamento migrem, conforme expandam seus negócios, para o segmento mais compatível com suas estratégias, operações e clientes”, informou o BC.

O normativo é resultado de consulta pública realizada em 2024, que recebeu 33 contribuições de participantes do mercado, financeiras e escritórios de advocacia. Segundo o BC, algumas sugestões recebidas foram incorporadas ao texto da norma.

“Dentre essas sugestões estão a permissão para atuar como credenciador, na forma de regulamentação vigente para desempenho dessa atividade, e a expressão textual de possibilidade de participação no capital social de outras sociedades”, diz a nota do BC.

Ainda de acordo com o Banco Central, alguns temas que estavam em outros atos normativos, como a possibilidade de emissão de Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e certificado de operações estruturadas (COE) como fontes de recursos, além da permissão de utilização de instrumentos para captação de recursos no exterior, foram incorporados ao texto.

Sede do Banco Central (BC) em Brasília — Foto: Andressa Anholete/Bloomberg



Fonte ==> Exame

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