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EUA: tarifa zero para certos produtos não seria automática – 29/07/2025 – Café na Prensa

A imagem mostra um homem segurando um cartaz com informações sobre tarifas recíprocas de vários países em relação aos Estados Unidos. O cartaz apresenta uma tabela com os nomes dos países e as respectivas tarifas cobradas. Ao fundo, há uma bandeira americana.

A eventual isenção tarifária para produtos que não são produzidos internamente pelos EUA não seria automática para todos os países e dependeria também das negociações bilaterais, segundo fontes ouvidas pelo Café na Prensa.

Nesta terça (29), o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que itens não cultivados nos EUA podem receber uma tarifa zero. Na ocasião, ele mencionou especificamente manga, cacau, café e abacaxi.

“Os Estados Unidos não produzem esses produtos. Então, poderiam entrar com tarifa zero”, afirmou em entrevista à emissora de televisão CNBC Internacional.

Fontes do setor cafeeiro, no entanto, dizem que a declaração é importante, mas que é preciso cautela, pois a decisão final será do presidente Donald Trump e levaria em consideração as relações com cada país. No caso do Brasil, por haver uma questão política por trás da comercial, a situação é mais delicada, dizem.

Na carta em que anunciou a taxa de 50% sobre as importações brasileiras, Trump expressou seu descontentamento com o julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A informação de que a decisão de Trump levará em conta a relação com cada país foi compartilhada com a reportagem por uma fonte ligada ao setor industrial dos EUA e por outra que acompanha as negociações do lado dos exportadores de café do Brasil. Ambas afirmaram, contudo, que o desfecho é imprevisível.

Segundo Lutnick, Trump tomará suas decisões sobre os acordos comerciais nesta semana.

A coluna Vaivém das Commodities, de Mauro Zafalon, já havia antecipado que, segundo analistas do agronegócio, o USTR (Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos) elaborou uma lista de produtos os quais o país não consegue produzir localmente e que pesam na alimentação americana.



Fonte ==> Folha SP

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