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Físico Olival Freire Junior assume presidência do CNPq – 05/12/2025 – Ciência

Homem idoso de cabelos brancos e óculos fala em púlpito transparente durante a 5ª Conferência Nacional de CT&I. Ele veste terno azul, camisa clara e gravata vermelha com padrão colorido, e gesticula com a mão esquerda.

A ministra Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) definiu nesta sexta-feira (5) o novo presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). A entidade agora passa a ser comandada por Olival Freire Junior, físico e historiador da ciência. Ele substitui Ricardo Galvão, que deixou o posto para ocupar a vaga na Câmara dos Deputados deixada por Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Freire Junior, que ganhou um prêmio Jabuti, ocupava desde 2023 a diretoria científica do CNPq. Também já foi pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFBA (Universidade Federal da Bahia), entre 2014 e 2019.

O novo presidente da entidade é formado em física pela UFBA, tem mestrado em ensino de ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e doutorado em história social também pela USP.

Ele também presidiu a Sociedade Brasileira de História da Ciência (2010-2012) e a Commission on the History of Physics – Division of History of Science and Technology (2013-2017), integrou o conselho da History of Science Society (2018-2020), foi membro do Conselho da Sociedade Brasileira de Física (2021-2025), além de integrar o Comitê Assessor de História do CNPQ (2017-2023).

Em 2011, Freire Junior ganhou o Jabuti na categoria ciências exatas, com a obra “Teoria Quântica: Estudos Históricos e Implicações Culturais”, que foi coeditado com Osvaldo Pessoa Jr, Joan Lisa Bromberg.

A saída de Galvão do CNPq

A nomeação de Guilherme Boulos como ministro da Secretaria-Geral da Presidência levou à saída de Galvão do CNPq.

O ex-presidente do conselho disse que a mudança foi conversada com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede Sustentabilidade), sua aliada, e com o próprio Boulos.

Galvão se tornou presidente do CNPq em janeiro de 2023.

O conselho tem como papel fomentar a pesquisa no país, como com a política Conhecimento Brasil, programa que vai atender 567 pessoas, parte delas sendo repatriadas, inaugurada durante a gestão de Galvão.

Filiado à Rede, Galvão foi diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) de 2016 a 2019, quando foi exonerado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), que atacou publicamente o trabalho do instituto. A exoneração veio após Galvão defender o Inpe dos ataques.



Fonte ==> Folha SP – TEC

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