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Fundação Bradesco amplia presença no agronegócio com escolas-fazenda | Fundação Bradesco

Fundação Bradesco amplia presença no agronegócio com escolas-fazenda | Fundação Bradesco

Com quase 70 anos de história, a Fundação Bradesco tem na educação sua missão essencial, mantendo uma trajetória de impacto social em todo o Brasil. Em suas 40 escolas próprias, presentes em todos os estados e no Distrito Federal, oferece Educação Básica Regular e gratuita para crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. Dentre essas unidades, cinco se destacam como “escolas-fazenda”, localizadas em áreas rurais e voltadas à formação de profissionais capacitados para atuar no agronegócio e em outros setores estratégicos das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do país.

As cinco escolas-fazenda estão localizadas em Canuanã (TO), Bodoquena (MS), Garanhuns (PE), Feira de Santana (BA) e Rosário do Sul (RS), regiões onde o agronegócio está entre as atividades econômicas com maior representatividade no Produto Interno Bruto (PIB). Em 2024, a instituição investiu R$ 1,3 bilhão em educação. Desse montante, foram mais de R$ 98 milhões direcionados especificamente a essas unidades.

Canuanã e Bodoquena dividem a particularidade de funcionarem em modelo de internato para alunos da Educação Básica. Juntas, elas atendem a cerca de 1.500 crianças e jovens de áreas rurais, em uma jornada que inicia no 2º ano do Ensino Fundamental. Ao chegarem no 1º ano do Ensino Médio, os alunos ingressam no Curso Técnico em Agropecuária, que é integrado ao currículo regular e tem também duração de três anos.

Já o foco das escolas de Garanhuns, Feira de Santana e Rosário do Sul é a preparação para os desafios do agronegócio. Após concluírem o Ensino Médio, os jovens dessas localidades podem se inscrever no Curso Técnico em Agropecuária, que tem duração de dois anos, ou nos cursos de qualificação profissional de curta duração, que também são focados na formação de profissionais para diversas áreas do setor.

“Essas unidades funcionam como verdadeiros laboratórios a céu aberto, onde teoria e prática caminham lado a lado. As características e vocações econômicas das regiões onde estão inseridas favorecem a aprendizagem dos alunos na prática e os insere no mercado de trabalho logo após a conclusão do Curso Técnico”, afirma Eduardo Ramos, gerente de Fazendas da Fundação Bradesco.

Com turmas desde os anos 1980, o Curso Técnico já formou talentos que hoje têm atuação de destaque no setor, como Daniel Fragoso, que iniciou sua trajetória na unidade de Canuanã. “A qualidade da formação oferecida pelas escolas-fazenda é reconhecida na região. Quando concluí o curso, precisei escolher entre duas ofertas de emprego. Hoje sou pesquisador na Embrapa, mas tudo começou ali. A escola me deu a base teórica e prática desde o início.”

Vivência além do tradicional

A estrutura e a grade curricular da Fundação Bradesco têm como foco garantir um ambiente escolar estimulante e uma formação sólida, para que os estudantes desenvolvam suas potencialidades ao longo dos anos. As escolas de Bodoquena e Canuanã possuem estruturas de uma “cidade”, com moradia e área de lazer para os alunos e para mais de 260 funcionários.

Para Murilo Nogueira, diretor administrativo e financeiro da instituição, os internatos exercem um papel muito importante no desenvolvimento das crianças e dos jovens. “Os alunos têm acesso às aulas da Educação Básica, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de atividades extracurriculares. Eles vivenciam momentos de lazer e criam vínculos profundos com colegas e educadores. Nesses dois casos, a escola vai além do papel tradicional de espaço de aprendizado e torna-se também um lugar de construção de conexões e laços que, segundo muitos ex-alunos, são tão importantes e significativos quanto os familiares”, detalha.

No cotidiano das escolas-fazenda, os alunos conciliam a grade pedagógica com a rotina prática de uma propriedade rural. Eduardo Ramos explica que as atividades envolvem trabalho na horta e no pomar, ordenha e manejo dos animais, além de cavalgadas e atividades esportivas nas horas livres.

“Nas aulas, usamos equipamentos, maquinários e implementos comuns no campo, para que o aluno tenha contato com os mais variados segmentos da atividade rural. Depois, esse aprendizado é aplicado na prática, por exemplo, no plantio de milho e soja, no preparo do solo para pastagens, no manejo dos animais durante a ordenha, em protocolos sanitários, entre outros”, conta o gerente.

Além disso, os estudantes frequentam feiras agropecuárias, eventos técnicos e treinamentos com tecnologias modernas, mantendo contato direto com inovações do setor e ampliando sua qualificação para o mercado de trabalho.

“A Fundação Bradesco acredita que só a educação transforma, e as escolas-fazenda são exemplo desse propósito. A instituição prepara os jovens para ingressarem no mercado de trabalho altamente qualificados e com conhecimento para desempenhar diversas atividades, tendo a sustentabilidade como um dos pilares dessa jornada. Nosso objetivo é formar cidadãos capazes de concretizar seus sonhos, transformar suas comunidades e abrir caminhos para as próximas gerações”, conclui Ramos.

Essa atuação da Fundação Bradesco tem sido registrada na sua campanha de marketing lançada no final de 2024. A estratégia contempla a veiculação de seis vídeos no espaço de um ano que retratam histórias reais de jovens alunos e ex-alunos que tiveram suas vidas transformadas pela educação, assim como Daniel Fragoso. Dois vídeos da campanha já foram divulgados. O terceiro foi lançado no dia 31 de julho e traz personagens de uma das escolas-fazenda, reforçando, por meio de histórias comoventes, a relação da instituição com o setor. As produções podem ser conferidas nas redes sociais da fundação.



Fonte ==> Exame

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