Ao longo de 25 anos de carreira, o advogado João Luiz de Morais Erse percorreu um caminho marcado por transações internacionais de grande porte, assessoria a empresas de setores estratégicos e, sobretudo, pela capacidade de transformar conflitos em soluções. Casado e pai de três filhos, João construiu sua trajetória equilibrando técnica jurídica, visão de negócios e habilidade natural para mediar situações críticas.
Formado em Direito em 1999, João iniciou sua carreira ainda nos corredores do Tribunal de Justiça, onde trabalhou na fiscalização judiciária durante dois anos como estagiário. Desde o primeiro contato com a profissão, percebeu que queria estar próximo de decisões que moldassem empresas e estratégias, e não apenas em disputas judiciais. Essa inclinação o levou para o universo societário e, logo, para as primeiras experiências em fusões e aquisições.
Em escritórios de referência em São Paulo, participou de operações que marcaram o mercado brasileiro, como a fusão da Ricardo Eletro com o Grupo Insinuante, que deu origem à Máquina de Vendas, e a aquisição do Banco da Patagônia pelo Banco do Brasil. Atuou também em negociações que movimentaram milhões de dólares nos setores de varejo, saúde, recursos financeiros e energia, sempre no ponto de contato entre grandes grupos nacionais e internacionais.
A experiência corporativa o levou a transitar por empresas como a Chrysler, pela PricewaterhouseCoopers e por bancas de advocacia de prestígio, consolidando sua especialização em governança, auditoria e compliance. Foi responsável, por exemplo, pela constituição da filial brasileira da gigante russa Gazprom e pela assessoria em operações estratégicas envolvendo grupos japoneses e chineses no setor de petróleo e gás.
Mas um dos momentos mais marcantes de sua trajetória foi a decisão de deixar grandes escritórios e fundar, em 2014, seu próprio escritório. Ali, reuniu a bagagem adquirida em negociações globais e passou a oferecer uma advocacia mais próxima e estratégica, com forte atuação em M&A, mercado financeiro e Oil & Gas. Em sua banca, assessorou empresas estrangeiras em aquisições relevantes no Brasil, como a compra da Micro Imagem pela francesa Acteon, e conduziu operações de grande porte no setor de energia.
Nos últimos anos, João ganhou ainda mais destaque por sua atuação em mediação extrajudicial. Reconhecido como negociador nato desde os primeiros anos de carreira, passou a ser chamado para resolver disputas societárias críticas fora do Judiciário. “Percebi que muitas vezes as empresas não precisavam de uma sentença, mas de um acordo que preservasse valor, tempo e reputação. Foi quando a mediação se tornou parte central da minha prática”, conta.
Para ele, a advocacia precisa estar cada vez mais preparada para lidar com a complexidade do mundo dos negócios, em que transações cruzam fronteiras, culturas e legislações. Hoje, seu trabalho vai além do Brasil, apoiando também gestoras de recursos e empresas que atuam nos Estados Unidos, especialmente em temas de compliance internacional e investimentos cross-border.
Com uma carreira marcada por disciplina e pela habilidade de construir pontes entre interesses divergentes, João Erse representa um perfil de advogado cada vez mais valorizado: técnico, estratégico e humano. Sua história inspira colegas de profissão, empresários e investidores a acreditarem que, mesmo em meio aos maiores desafios, é possível transformar conflitos em oportunidades e negociações em legado.