Esta quarta-feira (5) é a segunda e penúltima chance neste ano para apreciar uma superlua —a primeira foi em 7 de outubro. Com isso, quem olhar para o céu, notará a Lua cheia aparentemente maior e mais brilhante.
O termo, porém, não tem fundamentação científica, segundo o Observatório Nacional. Ele vem sendo adotado desde o fim dos anos 1970 para se referir a uma Lua cheia durante o perigeu —o ponto em que o satélite está mais perto da Terra— ou em uma distância que equivale a 90% disso.
Estima-se que nesta quarta o satélite ficará a 356.980 quilômetros do nosso planeta.
“Não precisa de equipamento nenhum, é só olhar para o céu”, diz Josina Oliveira do Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (DICOP) do Observatório Nacional. Estar em lugar sem poluição luminosa (luzes artificiais) pode ajudar, é claro, além de uma ajuda do tempo —ou seja, um céu nublado pode atrapalhar.
Josina ressalta que é possível ter a sensação de que a Lua está maior quando ela está próxima à linha do horizonte.
Por isso, um bom momento para observar a superlua é uma hora após o pôr do Sol ou uma hora antes do nascer do Sol, quando o satélite está perto da linha do horizonte, mas “livre de fenômenos que acontecem mais próximo do horizonte”.
Esses horários variam de acordo com a cidade. Em São Paulo, por exemplo, o Sol vai se pôr às 18h23, segundo a Climatempo; em Recife, às 17h15 e, em Porto Alegre, às 18h49. Todos no horário de Brasília.
A próxima superlua de 2025 deve ocorrer em 4 de dezembro, quando o satélite ficará a 357.219 quilômetros da Terra.
Fonte ==> Folha SP – TEC