A incorporadora Plano e Plano reportou no segundo trimestre um lucro líquido de R$ 83,5 milhões, queda de 12,3% sobre o mesmo período de 2024.
A receita líquida da companhia cresceu 12,4% nesse intervalo, para R$ 783,8 milhões. A margem bruta subiu 0,6 ponto percentual em um ano, para 33,6%. A margem bruta ajustada atingiu 34,5%, estável sobre o segundo trimestre de 2024.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 135,6 milhões, crescimento de 10%. O Ebitda ajustado foi de R$ 142,8 milhões, alta de 6,6% em um ano, com margem de 18,2%, queda de 1 ponto.
A empresa apresentou um resultado financeiro negativo de R$ 6 milhões, ante valor negativo de R$ 500 mil no mesmo trimestre de 2024. Segundo material que acompanha os resultados, isso se deve às despesas com juros da dívida corporativa da empresa, em forma de certificado de recebíveis imobiliários (CRI), contratada em agosto de 2024.
Do lado operacional, foram R$ 1,2 bilhão em valor geral de venda (VGV) lançado, crescimento de 13,9%. As vendas líquidas cresceram 3,6% no mesmo intervalo, para R$ 773,1 milhões.
A dívida líquida da incorporadora atingiu R$ 199,2 milhões ao final do segundo trimestre, ante um caixa líquido de R$ 400 mil um ano antes. A relação da dívida líquida sobre o patrimônio líquido ficou em 20,2%, piora de 20,2 pontos em um ano.
No acumulado do primeiro semestre, a Plano&Plano obteve R$ 150,5 milhões de lucro líquido, um aumento de 10%.
Fonte ==> Exame