Nos próximos dois anos, a maioria (52,0%) das instituições financeiras latino-americanas pretende investir eles infraestrutura de tecnologia de pagamentosegundo a pesquisa Pulsoencomendada pela Topázioempresa de tecnologia para o sistema financeiro, à Celeste. Entre as prioridades de investimento em pagamentos digitais aparecem cibersegurança e prevenção de fraudes (40,7%), soluções móveis e carteiras digitais (38,8%) e inteligência artificial (33,7%).
Hoje, os principais desafios para expansão dos pagamentos digitais apontados pelas instituições são infraestrutura tecnológica limitada (42,4%), falta de educação digital dos usuários (41,4%) e risco de segurança e fraude (34,1%).
As companhias ainda afirmaram que pretendem aplicar IA para detecção de fraude em tempo real (53,9%), previsão do comportamento de pagamento do cliente (42,0%) e chatbots para pagamento e atendimento (39,9%). Para mitigar riscos, afirmam já estar investindo em sistemas avançados de prevenção a fraudes (47,1%), autenticação biométrica (46,7%) e validação digital da identidade do cliente (39,5%).
Entre os meios de pagamentos digitais oferecidos pelas instituições, o Código QR aparece em primeiro lugar (56,9%), seguido por carteiras digitais (38,1%), botão de pagamento em canais digitais (35,0%), transferências entre pessoas em tempo real (32,1%) e plataforma de pagamento recorrente (31,9%).
A pesquisa ainda mostra que 67,7% dos entrevistados concordam que os pagamentos digitais estão afetando o uso de cartões de crédito e débito em suas instituições. Apesar disso, 40,5% não acham que pagamentos instantâneos terão impacto no uso de cartões de débito e crédito, e outros 26,0% acreditam que os métodos vão coexistir.
Entre os benefícios apontados pela adoção de pagamentos digitais estão agilidade operacional e eficiência (68,0%), maior inclusão financeira (51,2%), redução do uso do dinheiro (40,2%) e maior satisfação do cliente (39,4%).
Os entrevistados também foram questionados sobre as dificuldades dos clientes com os pagamentos digitais. Adultos (69,6%) e idosos (62,7%) foram apontados como os públicos com mais dificuldades, além de clientes não bancarizados (40,8%) e rurais (35,0%). Entre as principais causas dessas dificuldades estão a desconfiança (56,2%), o baixo nível de alfabetização digital (54,7%) e o medo de fraude ou roubo (47,3%).
A pesquisa foi realizada neste ano com mais de mil líderes de empresas de serviços financeiros de 20 países da América Latina, incluindo bancos, instituições de microfinanças, bancos digitais e instituições financeiras não bancárias.
Fonte ==> Exame