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PF prende 2 por fraude no INSS e apreende R$ 12 milhões em bens

Lula Hugo Motta IOF

Duas pessoas foram presas nesta terça (17) no estado de Sergipe, pela Polícia Federal, por suspeita de envolvimento na fraude no INSS. As prisões foram mais um desdobramento da Operação Sem Desconto, deflagrada há dois meses e que revelou um esquema bilionário de descontos associativos irregulares em pagamentos a aposentados e pensionistas.

De acordo com a PF, as prisões ocorreram nas cidades sergipanas de Aracaju e Umbaúba, além do cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão. Também foi realizado o sequestro de R$ 12 milhões em bens dos envolvidos, relativos a cinco imóveis.

“A operação busca recuperar bens e avançar nas investigações sobre os descontos indevidos aplicados a benefícios do INSS, com foco na recomposição do erário e na responsabilização dos autores”, disse a autoridade em nota.

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Mais de três milhões de aposentados e pensionistas já comunicaram ao INSS a existência de descontos associativos irregulares, em um montante estimado em torno de R$ 1,8 bilhão. Nesta segunda (16), as agências dos Correios começaram a informar presencialmente as respostas das entidades aos questionamentos.

Com isso, as vítimas poderão comprovar se autorizaram ou não os descontos, indicando se reconhecem os documentos de permissão apresentados. Caso não reconheçam, um processo é realizado pelo próprio INSS para ressarcir o valor cobrado indevidamente e, posteriormente, recompor os cofres públicos dos recursos gastos.

Além de acompanhar o andamento das contestações, os beneficiários podem verificar se há algum desconto em seus pagamentos, abrir uma nova reclamação sobre cobranças não autorizadas, analisar os documentos apresentados pelas entidades ou ainda obter um protocolo com orientações para seguir acompanhando o processo pela central 135 ou no aplicativo Meu INSS.

Na semana passada, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 2,8 milhões em bens de investigados pelo golpe para recompor os cofres públicos. Os valores são referentes a 12 entidades suspeitas, seis consultorias, dois escritórios de advocacia e três outras empresas, além de seus dirigentes e sócios.



Fonte ==> UOL

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