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Projeto prevê uso de câmera corporal em vez de tornozeleira para monitorar condenados

Deputado Sargento Portugal fala ao microfone

Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados
Sargento Portugal: a tecnologia deve ser usada a favor da população pacífica e ordeira

O Projeto de Lei 4774/24 prevê o uso de câmeras corporais por pessoas condenadas que cumprem pena em regime aberto ou semiaberto. O equipamento deverá ser custeado pelo próprio apenado, por meio da multa a ser paga por ele. Quem não arcar com o custo não será beneficiado com a progressão para regimes mais brandos.

A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

Eficiência
O autor do projeto, deputado Sargento Portugal (Pode-RJ), argumenta que as câmeras são mais eficazes do que as tornozeleiras eletrônicas.

“Os passos do apenado poderão ser monitorados 24 horas por dia pelos órgãos de execução penal e de segurança pública, com o objetivo de alimentar banco de dados com informações que poderão ser usadas no combate à criminalidade”, afirma.

Como é hoje
Atualmente, a Lei de Execução Penal, que é alterada pelo projeto, permite que o juiz determine o monitoramento eletrônico quando:

  • autorizar a saída temporária no regime semiaberto;
  • determinar a prisão domiciliar;
  • aplicar pena privativa de liberdade a ser cumprida nos regimes aberto ou semiaberto;
  • aplicar pena restritiva de direitos com limite de frequência a lugares específicos;
  • conceder o livramento condicional.

Próximos passos
O projeto será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário da Câmara.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

  • Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei



Fonte ==> Camara e Gov.br

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