A Ultrapar, dona do Ipiranga, Ultragaz, Ultracargo e Hidrovias do Brasil, teve lucro atribuído aos sócios de R$ 1,08 bilhão no segundo trimestre de 2025, alta de 148% em relação ao mesmo período do ano passado.
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De acordo com a companhia, entre os fatores que levaram ao salto no desempenho estão o maior resultado operacional e o reconhecimento líquido de créditos fiscais extraordinários de R$ 677 milhões.
A receita líquida fechou o segundo trimestre de 2025 em R$ 34,05 bilhões, alta de 5,29%. O valor, afirma a Ultrapar, reflete, em especial, o maior faturamento da Ipiranga e da Ultragaz.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 2,07 bilhões no trimestre encerrado em junho, uma alta de 55% na comparação anual. Em seu relatório, a Ultrapar informa que o valor é reflexo da consolidação do resultado recorde da Hidrovias do Brasil e pelo melhor resultado da Ultragaz.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 31,4 milhões no segundo trimestre, ficando abaixo das perdas do segundo trimestre de 2024, que somaram R$ 205,7 milhões.
As despesas operacionais caíram para R$ 590,3 milhões, ante R$ 1,21 bilhão no segundo trimestre de 2024.
A dívida líquida somava R$ 12,6 milhões no final do trimestre, diante de R$ 9,4 no final do primeiro trimestre. A alavancagem foi de 1,9 vez, comparada a 1,7 vezes no trimestre anterior. A Ultrapar afirma que “o aumento da alavancagem deve-se principalmente pela redução de R$ 909 milhões do saldo de fornecedores convênio (risco sacado), em função da oneração com IOF”.
As ações da Ultrapar fecharam o pregão desta quarta-feira (13) cotadas a R$ 16,94, com queda de 0,99%, na B3.
Fonte ==> Exame