Andre Osowski começou em um banco como estagiário. Na época, fazia duas faculdades: economia e administração. Acabou sendo efetivado, permanecendo um total de 16 anos no sistema bancário.
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Uma experiência lhe marcou muito, no começo dos estudos de ensino superior, em 2003, antes mesmo de mergulhar no mercado financeiro. “Participei do programa Summer Job Experience da Disney, nos Estados Unidos, de 5 meses. Isso me transformou como profissional, pela maneira com que eles trabalham para atender a expectativa do cliente”, conta ele.
Osowski já havia tido outra experiência muita positiva nos Estados Unidos, antes de iniciar a faculdade, ao fazer um ano de ensino médio (ensino médio) nos Estados Unidos. Ele tinha todo o perfil de continuar na conhecida instituição financeira em que trabalhava por mais de uma década, ao galgar por várias posições importantes, desde da área câmbio até atendimento de clientes empresariais com mais de R$ 4 bilhões de faturamento. Mas ele resolveu mudar.
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Voo sozinho
“Meu desejo era ir para o mercado de assessoria”, conta. Acabou conversando com várias pessoas e escritórios, até que decidiu ingressar na Manchester Investimentos em 2021. Embora tivesse trazido toda a experiência de banco, precisou entender como funcionava um escritório de investimentos.
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“O início foi bem dolorido. A gente desenha, pensa como vai ser, traça os objetivos, metas voltadas para o longo prazo, os riscos, o que vou fazer e o que não vou fazer, se der errado para onde vou correr. Fiz um planejamento, mas no primeiro ano deu tudo errado”, revela.
Uma questão importante que ele precisou entender é que realizava agora um “voo solo” ao trabalhar para a Manchester em Porto Alegre (RS) no regime de home office. “O escritório era na minha casa. Tinha que ter uma organização e resiliência absurda para conseguir o foco no projeto. E o projeto era dar certo na Manchester. Não tinha ‘plano B’”, recorda.
“Apesar de ter muito network no mundo financeiro, a abertura de portas em assessoria de investimentos passa por algumas barreiras. Daí, fui entender como navegar. Mudei de estratégia duas vezes para ajustar. Somente depois de dois anos, em 2023, é que as coisas começaram a dar certo”, relata. “Mas quando aconteceu, foi numa velocidade muito rápida”, acrescenta.
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Mudança
Ele diz que fez um movimento pessoal muito importante em meados de 2023 que contribui bastante para o momento de crescimento na carreira de assessoria de investimento que vivia. “Acabei mudando de Porto Alegre e fui morar em Garopaba, em Santa Catarina. Um paraíso. Fiz essa transição pessoal olhando muito na qualidade vida. Foi o combustível para continuar com a vida profissional acontecendo”, afirma.
O assessor conta que seus clientes ficaram felizes com o a sua mudança para a cidade conhecida pelas belas praias e cuja população gira em torno de 30 mil pessoas. Ele conta que não houve impacto comercial nessa transição.
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“Em Garopaba foi onde cresci em relacionamento e quantidade de negócios. Mas trabalho muito também”, diz. Hoje, com 40 anos, Osowski mora a três quadras da praia com a mulher e o filho.
O reconhecimento do esforço veio ano passado quando passou a figurar no ranking da XP de maiores assessores da rede. “Foi uma ascendência meteórica em um ano, para quem começou com zero de custódia”, diz. Atualmente, Andre Osowski é assessor de investimentos Corporate e Private da Manchester Investimentos e tem sob gestão R$ 700 milhões.
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Ele acha que o sucesso profissional é muito pautado pelo que se é na vida real. “Não dá para se vestir de avatar. Ela vem sempre da essência da pessoa física, do que ele é, quais são as índoles, quais são as reais vontades”, afirma.
Para figurar entre os melhores assessores do país, Osowski diz que algumas atitudes são essenciais. “A gente planta muito no mercado de assessoria. Tem que ter resiliência. Tem que ter disciplina no dia a dia e muita convicção que vai dar certo, que vai passar pela arrebentação das ondas”, destaca. “Mas cada um tem seu tempo”, complementa.
Fonte ==> Exame
