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Empresas têm até 31 de agosto para enviar dados de transparência salarial

Empresas têm até 31 de agosto para enviar dados de transparência salarial

As empresas com 100 ou mais empregados precisam preencher, até o dia 31 de agosto, as informações complementares do Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, previsto na Lei da Igualdade Salarial (Lei nº 14.611/2023).

Mais de 54 mil empresas devem acessar o portal Emprega Brasil para enviar os dados, que irão compor a 4ª edição do relatório elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em parceria com o Ministério das Mulheres.

O documento, baseado também em informações da RAIS, será divulgado em setembro, trazendo tanto relatórios individuais quanto um consolidado. As informações são do Ministério do Trabalho e Emprego.

Diferenças salariais

A partir de 20 de setembro, as empresas terão acesso aos relatórios e deverão divulgá-los em seus canais institucionais, de forma visível a trabalhadores e ao público. O descumprimento pode gerar multas e sanções.

No último levantamento, os dados mostraram que as mulheres recebiam, em média, 20,9% menos que os homens em empresas com mais de 100 funcionários.

Segundo o MTE, ainda não há redução significativa da desigualdade, mas há avanços, como o aumento da participação feminina no mercado de trabalho.

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“É fundamental transformar a cultura que naturaliza a diferença salarial, frequentemente justificada pelo menor tempo de empresa das mulheres, consequência de um ciclo em que elas são historicamente as primeiras a serem demitidas em momentos de crise”, destaca Paula Montagner, subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do MTE.

“Embora o relatório seja bastante controverso, em razão dos critérios e falhas existentes, a busca da igualdade é fundamental para a credibilidade da empresa, para sua atratividade perante investidores e clientes e para a retenção de talentos”, afirma a advogada Silvia Rebello Monteiro, sócia da área trabalhista do escritório Urbano Vitalino Advogados.

Segundo ela, “é hora de revisar as políticas de remuneração, assegurar consistência dos registros e preparar estratégias de comunicação para lidar com a exposição dos dados”, afirma.



Fonte ==> Exame

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