Plano de saúde, seguro de vida e participação de lucros. Embora os profissionais encontrem em cada vaga de emprego variados pacotes de benefícios corporativos, oito em cada dez (76%) trabalhadores gostariam de mudanças nos auxílios oferecidos pelas empresas. É o que mostra uma pesquisa da consultoria de soluções em talento Robert Half que ouviu 1.400 profissionais com ensino superior.
Essa não é a primeira vez que a demanda dos funcionários por mudanças nos benefícios apareceu no levantamento. No ano passado, 77% dos trabalhadores deram a mesma resposta.
O poder de escolha também foi apontado na pesquisa: 84% dos funcionários indicaram que gostariam de personalizar o pacote de benefícios conforme suas necessidades. No entanto, somente 21 % disseram que a empresa onde trabalham oferece essa possibilidade.
Oportunidade única
Cartão Legacy: muito além de um serviço
O levantamento também mostrou quais benefícios aparecem com maior frequência nos pacotes oferecidos pelas empresas e quais são considerados mais importantes pelos trabalhadores.
O bônus acordado (anual, trimestral, mensal) é o benefício que os trabalhadores mais querem. No entanto, é o quinto mais oferecido pelas empresas, ficando atrás de vale-refeição, plano de saúde, assistência odontológica e seguro de vida.
Embora estejam entre os mais desejados pelos trabalhadores, benefícios como incentivo ou reembolso para educação, auxílio-combustível e carro da empresa não aparecem entre os mais oferecidos pelas companhias.
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“Os dados mostram um descompasso entre os benefícios oferecidos pelas empresas e o que os trabalhadores realmente valorizam. É fundamental que as organizações continuem a busca por soluções alinhadas à sua realidade para conciliar esses interesses”, argumenta Leonardo Berto, gerente da Robert Half.
Influência dos benefícios
Em relação à importância dos benefícios na permanência dos profissionais nas empresas, a maioria (53%) reconhece a influência direta dos auxílios. Por outro lado, 37% discordam que exista essa influência. Outros 10% não souberam responder.
Entre os desempregados, metade leva os auxílios em conta ao avaliar uma proposta de emprego. Quando os benefícios que consideram essenciais não estão incluídos, ele consideram como saída a negociação de um salário mais alto.
Fonte ==> Exame